quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Pra fechar a conta


Não é só a Chape que precisa repensar o que pretende com o futebol.

Abaixo, dois excertos do site da revista Veja.
Só pra corroborar o que já tínhamos afirmado: transmissão de série D.

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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Mais trapalhadas na série C

Está difícil assistir a um jogo da Série C na TV Brasil.

Na semana passada, apenas o segundo tempo do jogo de ida das quartas de final entre Paysandu e Salgueiro foi ao ar para uma parte do país.

No domingo, na partida de volta entre as mesmas equipes, mais trapalhadas. O áudio do locutor teve problemas e um repórter que estava em campo foi obrigado a narrar todo o primeiro tempo.

Procurada, a emissora informou que houve um acidente com a placa de rede da central de transmissão. Segundo a TV Brasil, “outras televisões já enfrentaram problemas parecidos” e “importante foi ter agilidade para contorná-los e isso foi feito com rapidez e eficiência”.

Por Lauro Jardim
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Trapalhadas da TV Brasil na transmissão da série C

A TV Brasil vem recebendo uma enxurrada de reclamações da sua audiência paraense. Prometida para sábado, a transmissão do jogo da série C entre Payssandu e Salgueiro só foi ao ar para Belém a partir do segundo tempo.

A revolta foi tão grande na internet que a governadora do Pará, Ana Julia Carepa, chegou a procurar a afiliada da emissora no Pará para saber o que estava acontecendo. Durante o intervalo, os problemas no sinal foram resolvidos.

Por Lauro Jardim

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O que faltou foi pulmão

 
Até o mamute teria mais fôlego
A diretoria fez sua parte, a cidade se envolveu e a torcida compareceu. O resultado foi de doer, e muita gente, indignada, creditou o empate à falta de vontade dos jogadores.

Não acredito que faltou vontade.

Por mais que alguns jogadores denotem pouco apreço pela Chape, eles se preocupam, e muito, com a própria carreira. Qual atleta, num esporte tão competitivo como é o futebol, abriria mão de ter um currículo vitorioso? Ahh, o título da série C não é lá grande coisa? Conversa furada. Boa parte desses jogadores da série C, nunca terá futebol pra jogar a série B. Verdade seja dita. O acesso e, quem sabe o título, é bom para os dois lados.

Por isso, acho sim que os jogadores estavam motivados.

Além do mais, depois de toda a campanha da diretoria, de toda a mobilização da cidade, só estando morto pra entrar sem vontade em campo. Entrar sem vontade num jogo desses é não ter sangue nas veias.

Sim, acredito que eles queriam vencer.

Prova disso é que a equipe começou jogando bem, ofensiva, com toques de bola envolventes. O Ituiutaba pouco fez na primeira etapa. Não justificou nem de longe o primeiro lugar na classificação geral. O gol de empate foi a maior entrega de rapadura do ano. Pra mim, o Badé fez um baita gol contra.

O segundo tempo é que foi um desastre completo.

Por quê? O problema não foi falta de vontade, foi falta de perna. No segundo tempo o time se arrastou em campo.

A equipe não tem preparo físico. Ficou mais do que evidente.

Aquela arrancada final de 60 metros do jogador da Chape, quase no final do jogo, e que culminou com o vivente caindo arfante no chão, batendo forte com o queixo na grama, é um sinal bem claro do que eu estou falando.

É difícil dizer até que ponto o preparador físico Hudson Coutinho tem responsabilidade por essa situação. Fora as peladas entre si nos treinos, a equipe jogou apenas duas partidas no espaço de 30 dias. Muito pouco.

Em minas, além de futebol, os jogadores vão precisar de pulmão.

Duas coisas que andam em falta ultimamente.

Chapecoense | Para Sempre

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

TVBrasil


Como estou morando em Floripa, onde faço faculdade, fui obrigado a assistir o jogo pela TVBrasil. Confesso que fiquei com dupla vergonha alheia. Pela Chape e pela emissora.

Jogo de série C com transmissão de série D.

Falo agora da transmissão. Do jogo, falo no próximo post.

A grande atração da emissora era o “comentarista” Paulo Cesar Caju.

Gosto do Caju, é um sujeito bacana, ex-jogador de sucesso, além de ter uma bela história de superação na luta contra as drogas (não largou todas, porque ainda torce pelo Botafogo), mas ele como comentarista é de lascar. Assim como quase toda a equipe contratada pela TVBrasil.

O único que se salvou foi o repórter de campo.

Como não sabia bem o que estava fazendo ali, caju insistia em falar do gramado ruim e do campo pequeno. Repetidas vezes, após alguma jogada errada das equipes, os microfones do estúdio no Rio de Janeiro (sim, estavam todos no Rio) captaram um sussurrado “minha nossa senhora”, alternado, quase sempre, por um “Deus do Céu”.

Tudo bem que alguns jogadores foram sofríveis, mas é preciso manter a compostura. Ainda mais quando a sua “abalizada” opinião é paga com dinheiro público.

Em alguns momentos, ficou a impressão de que estavam se divertindo. Pegaram tanto no pé do atacante grandalhão da equipe de Minas, que até tentaram amenizar depois, afirmando que não era algo pessoal.

Uma coisa é criticar o péssimo futebol apresentado pelo jogador, outra é fazer graçinha com um profissional que está tentando fazer a vida no esporte, por mais ruim que ele seja.

O narrador, muito bem informado, chegou a dizer que a Chape voltou no tapetão para a série A do catarinense porque uma das equipes do campeonato escalou um jogador irregular.

Não estou aqui demonizando a transmissão só porque o resultado foi ruim. Mas quem bota a cara na janela está sujeito a levar pedrada. Eles deram alguns motivos.

Um pouco mais de respeito. Apenas isso.