quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O Blog Chapecoense Para Sempre vai voltar com tudo!

Apesar das imposições do cotidiano, dos dramas humanos e familiares, a disposição para escrever e apoiar a Chape permanece viva.
Vamos verdão. Vamos para a série B!


Voltaremos.


Chapecoense | Para Sempre

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Por onde andas?!


Eita ausência.

A faculdade, a vida, e suas respectivas obrigações acabaram por jogar no meu colo uma semana madrasta.

Tenho uma petição monstra pra fazer até segunda.

O Tody, que poderia segurar a onda, vive alguns dramas familiares.

Tá difícil!

Essa semana tava pensando na vida, na vida dos jogadores da Chape.

Será que jogar futebol é tão difícil assim? Será que combinar com os colegas de colocar a bola no barbante é algo tão complexo? Os caras não treinam a semana toda, não vivem disso? Será que uma dor na coxa é motivo pro jogador levar a rede e o papagaio para o departamento médico e ficar lá por semanas, só na manha da aranha?

Que nada, é o melhor trabalho do mundo, esse de boleiro.

Sente o drama no Direito, mais precisamente no Código de Processo Civil, esse monstro: Tem 37 anos e mais de 1200 artigos. Por conta das repetidas alterações, hoje está todo remendado, sendo apenas uma pálida lembrança daquele código que entrou em vigor na década de 70. Os constantes remendos (necessários) acabaram por lhe tirar toda a unidade sistemática, tornando sua compreensão uma tarefa bem sem vergonha.

Enquanto alguns artigos são revogados, outros são adicionados e vão se acotovelando com os já existentes. Nos últimos anos, o Art. 475 ganhou novos vizinhos, e agora, temos que conviver com o 475-A, 475-B, 475-C e assim por diante, até o 475-R.

É penoso encontrar uma lógica no meio dessa massa amorfa cheia de preceitos e ainda carente de conceitos.

Preferia mil vezes jogar bola. É algo tão simples, tão objetivo.

Por que eles fazem isso parecer algo tão difícil?

Bom, pessoal, prometo que estamos nos organizando aqui no blog. Leva tempo.
Estamos negociando com alguns colunistas veteranos e semi-barrigudos do interior do rio grande! (hehe..brincadeira!)


Chapecoense | Para Sempre

domingo, 19 de setembro de 2010

Não falei?!



 Cadê o vinho, eu quero o meu vinho!!

 Ituiutaba o que? Vamos Chape!!!

 Em breve, um post cretino!

 Chapecoense | Para Sempre e mais um dia!


Vai ter chororô


Classificação. A nossa.

Pois é, daqui a pouco Caxias e Brasil-sil entram em campo pra decidirem o futuro deles e também o nosso. Mas que situação. Torcer pra time gaucho não perder é o ó!

Como o Caxias, jogando em casa, vai partir pra cima querendo ganhar até o cara ou coroa na saída de bola, só torço para que o Brasil de Pelotas, mesmo precisando vencer, jogue como o Brasil da era Dunga, na maior retranca, de cara fechada, xingando o Escobar, na base do Felipe Melo Futebol Show, no balão pra frente e bumba meu boi!

Quero é jogo feio, cheio de trombadas, com jogador nervoso e pênalti pro mato!

E que rifem todas as bolas! Até cobrança de lateral! Vale bola pra fora do estádio, na torcida, no juiz, no tordilho negro, no índio campeiro e no gaucho da fronteira!

Vale bola pra todos os lados, menos batendo no barbante dentro da trave.

Sim, quero um empate cretino, sem gols, pro grito da gauchada ficar preso num engasgo por semanas.

Assim eles não enchem o nosso saco.

Porque já basta o Kleber Mello ter roubado o nosso banner. Não quero ninguém de outro time roubando o meu tempo. Nada de chororô e ofensas à Chape e à gramática.

Diretoria

Ótima notícia a profissionalização do jovem Volnei! O Tody, que escreveu um post abaixo perguntando da base, disse que o Cadu Gaucho é leitor assíduo do blog. Sei, sei..

É isso que a Chape precisa, um pouco de sangue novo, de sangue da família, que a gente conhece e sabe com quem anda. Tem cara de ser da paz, desses que não atravessam caixas de cerveja na concentração.

Esperamos que tenha intimidade com a gorduchinha. Que chegue pra jogar, e seja o primeiro de muitos daqui pra frente.

Chapecoense | Para Sempre

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Sou Brasil de Caxias


Ultimamente tá difícil. Não ganho mais nada. Nem na sinuca. Me transformei num azarento que consegue superar até o pé-frio do Lula e o mão de pântano do Mick Jagger juntos.

Se eu torcer pra chover, sai um sol de rachar. Se eu apostar no Jesus, dá Genésio. Se eu cair de costas, com certeza quebro o nariz.

Por isso fiquem tranqüilos, vou torcer pro Caxias e pro Brasil. Para os dois!Por conta da minha urucubaca, a lógica seria as duas equipes perderem, mas como a derrota dupla é impossível, vai dar empate. Pois sim. Um zero a zero (sem gols, diria o neto). Com três bolas na trave e dois pênaltis não marcados.

O senhor Angeloni que me perdoe, mas o Criciúma também não vai ganhar.

Até abrirá o placar aos 12 minutos do primeiro tempo, mas o Juventude conseguirá empatar logo no início do segundo, e pressionarará o resto da partida. Os gandulas irão evaporar. O jogo ficará parado por cinco minutos. O Juiz dará só três de acréscimo. A classificação virá acompanhada de um suspiro de alívio coletivo que será ouvido até em Itapiranga, na casa da minha avó.

Sim, o Juventude vai cair. Assim é a vida. O Atlético de Ibirama não joga a série C do brasileirão. Não tem choro.

Vamos para série B.

Ano que vem vamos vaiar o Obina tropeçando na bola, apesar do nosso gramado novinho.

Chapecoense | Para Sempre e mais um dia

domingo, 12 de setembro de 2010

Vinagre


Dor de cabeça desgraçada. Sinceramente, acho que o Caxias merecia vencer hoje. Dominou amplamente a partida. O meio campo não funcionou? O time sofreu um apagão? Faltou raça?

Na boa, depois do jogo de hoje, ficou claro que o Caxias tem uma equipe melhor do que a nossa. Simples assim. Verdade seja dita, sem meias palavras.

É preciso encarar a realidade (depois de uma garrafa de vinho, isso soa um pouco contraditório). E não to falando isso porque diluí a tristeza num vinho quase vinagre. Por sinal, um São Luiz, lá da Serra gaucha. Mas que merda.

A capacidade de corresponder em campo quando é preciso é um dos principais atributos de uma boa equipe. E o Caxias mostrou isso hoje.

A equipe gaucha foi ofensiva desde o começo. Procurou o jogo, não ficou esperando o verdão em seu campo de defesa. Fez o que deveríamos ter feito no Jaconi, domingo passado.

Nossos três últimos jogos foram ruins demais.

Apesar de tudo, não acho impossível um empate em Caxias. Acho apenas improvável.

Vamos acreditar!

Quando a ressaca passar, um post decente.

P.S.: Mais um reduto na grande rede pra falar da nossa Chapecoense: http://klebergse.webnode.com.br
Gostamos bastante do banner. Bem original!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Chegou a hora!


Quanto vale a série B?

Uma cena emblemática do filme Cruzada, de Oliver Stone, se passa em frente aos portões de Jerusalém, cidade sagrada para as três grandes religiões monoteístas do mundo, no momento em que ela, até então dominada pelos cristãos, cai nas mãos do Sultão Saladino e seus 400 mil guerreiros muçulmanos. Na cena, Balian de Ibelin, cavaleiro cristão que protegia a cidade, vendo os corpos de seus semelhantes espalhados pelo chão, pergunta ao vitorioso líder muçulmano o quanto vale Jerusalém.

Saladino, já se retirando para junto de seu exército, diz: nada.

No caminho, interrompe o passo, se vira, e com um esboço de sorriso e o punho levantado, fala: e tudo.

Nada...E Tudo. Depende dos olhos de quem vê.

Para uns, o futebol brasileiro não é nada, não passa de uma perda te tempo idiota, um jogo de ilusões, jogado com cartas marcadas num ambiente infestado por malandros como Ricardo Teixeira e Boris Berezowski, onde o monopólio de transmissão empurra o flamengo goela abaixo toda quarta e domingo, onde a grande mídia baba e se curva reverente a um “fora de forma” e sua luta diária contra a geladeira. Para uns, o futebol brasileiro não passa de uma trágica bolsa de valores, onde os nossos produtos humanos sonham com o Real Madrid antes mesmo de largarem a mamadeira.

Para outros, como eu, o futebol resiste ao tempo e aos pilantras, que morrem, e ele fica. É mais do que um esporte, é uma cultura, que ensina a ganhar e perder, que forma milhões de apaixonados, que movimenta o sonho de todo uma cidade, por gerações. Para outros, como eu, o futebol brasileiro um dia vai se purgar de seus parasitas, do simples e puro jogo de interesses, de seus árbitros medonhos e dos pilantras que nada fazem para brecar a remessa de nossos craques ainda adolescentes para o exterior.

Para nós, o futebol brasileiro, um dia, vai vencer.

Se você pensa como a gente, chame seus vizinhos, seus amigos e conhecidos, e vá para a Arena Condá no domingo.

A Chapecoense precisa de você.

Chapecoense
O Macuglia já começa a definir a equipe que vai enfrentar o Caxias. Até o presidente andou rondando os treinos essa semana, mostrando que a mobilização na diretoria é total.

Os ingressos começaram a ser vendidos bem cedo e todo mundo sabe que uma derrota, até mesmo o empate, acaba com o sonho de série B e abre a temporada de amistosos.

A expectativa é de casa cheia.

Bronzatti está suspenso, mas temos a volta do atacante Rogério, que deu entrevista esta semana bastante confiante.

O Papa, grande reforço do departamento médico pra essa temporada, pra variar, não sabe se joga. Aliás, isso só reafirma o quão temerário pode ser esse tipo de contratação. Espero que ele entre, acabe com o jogo, e queime a minha língua.

Caxias
Eles andaram treinando até no feriado de 7 de setembro. Estão loucos pra voltarem à serie B e ainda acreditam na classificação. Vão querer complicar em campo.

O Caxias tem 67 anos de história. Foi fundado numa época em que os gaúchos da serra odiavam os times de Porto Alegre e sonhavam com Copacabana. Tanto é que o Caxias se chamava Flamengo, e inaugurou seu estádio em 1951 ganhando do Fluminense...de Caxias do Sul.

Em seus quase setenta anos, ganhou apenas um título, o gauchão de 2000. Eles fazem questão de reverenciar todos os títulos de princesa da festa da uva, ganho pelas representantes do time. Bom, nada contra, cada um na sua.

Em compensação, o Caxias já esteve muito próximo da série A. Em 2001, travou uma batalha jurídica com o Figuirense pelo direito de estar na elite do futebol nacional no ano seguinte. Na última rodada o Figueirense vencia o Caxias-RS por 1 a 0, em Florianópolis. O empate colocaria o Caxias na Série A do Brasileiro. Faltando dois minutos para o final da partida, parte da torcida do Figueirense invadiu o gramado, impedindo a continuidade do jogo. Entre decisões do STJD, da justiça comum de Caxias e ofícios da CBF, o Figueirense acabou ficando com a vaga.

Desde então, eles acreditam que têm um compromisso marcado com a serie A. E ninguém é bobo de acreditar que eles vão ficar só se defendendo. Virão num 3-5-2 cheios de vaselina.

Arbitragem
Tudo bem que a arbitragem no Brasil é uma vergonha e contra a Chape ela costuma mostrar o que tem de pior. Mas domingo ela tem a chance de se redimir, e só o que a gente pede é que o homem do apito e a rapaziada que segura o pano sejam imparciais - o que antigamente era obrigação, mas hoje no Brasil parece ser mérito.

Chega de levar garfada. O Arnaldo Cesar Coelho, aquele mala, diz que quando o juiz é bom, a gente não lembra o nome dele depois do jogo. Pois após o jogo, espero nem lembrar que exista essa profissão no mundo.

Classificação
O Caxias tem quase o dobro da nossa idade, mas só a metade do nosso tamanho. Então, domingo, não tem desculpa, nada de pisar no caroço e entregar o ouro pro bandido.

A Chape não tem escolha. É vitória a qualquer custo. E é bom vencer bem, se impondo, pra ganhar confiança

Se perder, só em 2011 e, pasmem, ainda sem a certeza de que estaremos na elite do estadual. Só acredito quando sair a tabela.

Vamos Chape, chegou a hora.

Chapecoense | Para sempre

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Estrutura


Para um time que almeja a série B e, quiçá, a série A do futebol brasileiro, a construção de um CT deve ser assunto prioritário. Com um centro de treinamentos adequado, a base pode contemplar todas as categorias, possibilitando ao verdão abrigar desde cedo os pequenos craques que despontam pelos campos do oeste e do planalto serrano, que eram/são cooptados, comumente, pelos times de Porto Alegre.

Vamos pensar: os três times catarinenses mais conhecidos no Brasil são Avai, Figueirense e Criciúma. Por quê? Todos jogaram a série A na história recente do campeonato brasileiro. O que mais eles têm em comum, além de conhecer o Maracanã e o Morumbi? Um centro de treinamentos próprio. A chamada estrutura.

Tudo bem que o Criciúma andou mal das pernas, mas isso se deu mais em função da má administração.

Então, vejamos um pouco sobre os Centros de Treinamento dessas equipes:

Figueirense
Possui, na cidade de Palhoça, o CT do Cambirela, que está completando 10 anos neste ano. O local fica cerca de vinte minutos de ônibus do estádio Orlando Scarpelli. Conheço pessoalmente, a estrutura é muito boa, tem 65 mil metros quadrados e abriga as categorias de base e o time profissional. No local também são realizados os jogos oficiais das divisões de base, válidos pelas competições municipais e estaduais.

No final da década de 90, o Figueirense mudou a radicalmente a maneira de gerir seu futebol. Com a inauguração do CT, no início da década, passou a investir pesado na base. Os frutos vieram oitos anos mais tarde, com o título da Copa São Paulo de futebol júnior.

Willian e João Filipe, que hoje brilham no time profissional, saíram do Cambirela.

O projeto da base só se viabilizou após a construção do CT.


Avai
Atualmente, possui um centro de treinamentos anexo ao estádio da Ressacada, que, por sua vez, fica ao lado do aeroporto Hercílio Luz. Ali treinam a base e o time profissional. O espaço é amplo e já conta com uma boa estrutura.

Mas a equipe da capital está sonhando alto.

Em decorrência das reformas de ampliação do aeroporto, o Avaí perderia cerca de 50 mil metros quadrados de área, o que reduziria bastante o espaço para o CT. Circula pela cidade que um terreno de quase 100 mil metros quadrados já teria sido adquirido na ilha, e passaria a abrigar, num futuro muito próximo, um dos centros de treinamentos mais modernos do mundo, com estacionamento para 3 mil carros, clínica médico-desportiva de excelência, praça de alimentação e eventos.

Criciúma
A base e o time profissional treinam hoje no CT Toca do Tigre. Os jogadores se apresentam no estádio Heriberto Hulse e seguem de ônibus até o CT, que não fica muito distante. Não tem a mesma estrutura encontrada no Cambirela, mas garante boas condições de trabalho aos jogadores.

O Joinville, assim como a Chapecoense, não possui um CT para abrigar a base e o time profissional. As equipes treinam ora na Arena Joinville, ora nos campos da Schulz e do Aviação Esporte Clube.

O Joinville, diferente dos seus irmãos litorâneos, anda bem longe da elite do futebol nacional. Mero acaso?

Abre o olho, verdão!


E a Base?

Time lento

Verdade seja dita: a Chapecoense mostrou nos dois últimos jogos que a velocidade não está entre suas maiores virtudes. Se o objetivo do Macuglia foi se fechar na defesa para explorar os contra-ataques, alguma coisa se perdeu pelo caminho. Ou essa proposta esbarrou em jogadores lentos e cadenciadores, ou o medo de jogar no Jaconi conseguiu se sobrepor à tão proclamada experiência do nosso elenco.

Tenho um certo problema com time experiente demais. Quando o jogador se apresenta na Chape dizendo que conhece os atalhos do campo, corro e bato na madeira três vezes. O Ronaldo mamute, do Corinthians, entrou num desses atalhos e nunca mais saiu. O Ronaldinho Gaucho está indo pelo mesmo caminho (com trocadilho, por favor).

Experiência x Juventude

Gostaria de ver a Chape mais leve em campo. Não estou aqui fazendo terra arrasada por conta da derrota, nem desqualificando o elenco, que já segurou resultados heróicos. Mas seria interessante uma injeção de juventude na Chape, para o time ficar mais equilibrado. Os fatos de experiências passadas, com um time jovem, não terem dado muito certo, não significa que esse modelo deva ser completamente descartado. O palavra da hora é equilíbrio. A cadência da experiência unida com a ousadia da juventude.

O Figueirense, líder da série B, conseguiu unir a experiência de Fernandes, Jeovânio e Reinaldo com a juventude de Willian, João Filipe e Lucas, todos jogadores da base. Hoje a equipe da capital tem um elenco bastante equilibrado e um futebol envolvente.

Sagaz foi uma grata surpresa. Ricardo também. Será que da base mais nada se aproveita? Num futuro muito próximo, quando estivermos na série B, já galgando a série A, e com as receitas aumentando, vamos poder mudar a política na diretoria de futebol: trocar o atual sistema de garimpo no interior gaucho atrás de jogadores que já tiveram um passado (distante, às vezes) e que ainda estão em busca de um presente, pela promoção de jogadores da base.

Mas para isso, precisamos de um CT. Urgente.

domingo, 5 de setembro de 2010

Juventude 2 x 1 Chapecoense | Opinião


Pois é, chegamos ao Jaconi podendo rebaixar o Juventude e encaminhar a classificação para a próxima fase. Saímos, no mínimo, apreensivos. Ontem, quando postamos, a classificação era tão palpável que dava até para pegar na mão e colocar no bolso. A torcida do Juventude já ensaiava um luto fechado. Até o presidente da equipe estava se preparando para a renúncia e para o exílio. Meu gato e meu cachorro ressonavam no tapete. Tudo era harmonia.

Tudo parecia obedecer à cadência perfeita de um plano previamente estabelecido pelos deuses do futebol: Chape classificada, Juventude na série D, e (quase) todo mundo feliz! Mas a vitória da equipe da serra, por ora, jogou água no nosso chope.

Nas duas partidas que a Chape fez pelo interior gaucho, conquistou apenas um ponto. Muito pouco para o grupo da morte.

Com a promoção feita pela diretoria do Juventude: cada sócio poderia levar um amigo (tchê!) de graça!, era de esperar que a gauchada da serra, ultimamente tão desamparada em suas misérias futebolísticas, comparecesse em bom número no estádio. Quis o destino que um dos jogos mais importantes da história do juventude fosse contra a Chape. E para eles o jogo era de vida ou morte. Trocariam até o título da Copa do Brasil por uma vitória de meio a zero. Mas a Chape, com sua teimosa mania de bondade, deixou o Juventude soltar um suspiro de desafogo.

Assim como o bom público (?), era natural também que o time da serra começasse pressionando e tomando a iniciativa do jogo. O que não foi natural foi a chape só assustar perto dos 40 do primeiro tempo. Jogamos assim a partida toda contra o Brasil e foi um sofrimento sem tamanho. Nesses dois últimos jogos faltou rapidez para contra-atacar.

Apesar de estar bem postado em campo, o verdão chamava demais o Juventude para o ataque, e aos 22 minutos, Nivaldo não teve como agarrar a falta cobrada por Fred com perfeição. A Chape não ofereceu muito perigo e o primeiro tempo terminou com o juventude dominando as ações do jogo.

No segundo tempo a Chapecoense mudou um pouco a postura, mas aconteceu o imponderável (ou não, né!). Ismael, o aniversariamente do dia, num enrosca com Bronzatti, sofreu pênalti, que ele mesmo converteu. Foi um balde de água fria numa possível reação da Chape. O gol de honra só veio nos acréscimos.

Agora o Criciúma, que venceu o Caxias, assumiu a liderança. Na Arena Condá, no domingo, é a vitória a qualquer custo! Num raciocínio rápido, se cada time que jogar em casa vencer, Criciúma e Chapecoense passam pra próxima fase.

O grito de classificado ficou preso na garganta por mais uns dias.

Domingo ele sai! Na raça!

Chapecoense | Para Sempre
Atualização: As fotos da partida parecem desmentir o bom público que nos foi repassado.

Agradecimentos!


Pessoal, agradecemos demais as felicitações e visitas de todos que passaram por aqui. Ficamos felizes pelo carinho dispensado nos comentários. Ainda estamos no começo, nos organizando. Com o tempo, as postagens ficarão freqüentes e rápidas. 

É importante que todos saibam, desde logo, que não idealizamos este blog com a intenção de concorrer com os demais espaços relativos à nossa chapecoense. Chegamos para somar, para gritar junto com o GoldaChape pelo nosso verdão!

Não iremos postar as estatísticas do jogo após os confrontos. Isso o GoldaChape já faz e muito bem! Faremos comentários pontuais, ao nosso estilo.

É importante que se diga também que somos apenas torcedores. Por isso nunca deixaremos de apoiar, mas também não deixaremos de cobrar a diretoria quando for preciso.

GoldaChape + Chapecoense para Sempre = Verdão mais forte!

Um abraço muito especial para o Rodrigo Goulart e para o Nelson Kichel, sempre excelentes.

Chapecoense | Para Sempre

sábado, 4 de setembro de 2010

Chapeconse para sempre!


É rapaziada, amanhã vamos enfrentar o Juventude, lá em Caxias do Sul. Sim, o Juventude, aquele. Do patrocínio da Parmalat, do título da Copa do Brasil em cima do Botafogo - depois de aplicar 4 a 0 no Internacional em pleno Beira Rio. Aquele, que ganhou invicto o gauchão de 1998 e jogou a libertadores em 2000 e a Sul-Americana em 2005.

Aquele, do estádio Alfredo Jaconi, onde o juventude raramente perdia.

Naqueles tempos áureos, o torcedor da papada não enxergava a série D nem de binóculo.
Pois é, mas o mundo do futebol não dá voltas, da cambalhotas. Hoje, o Juventude está em último no grupo da morte, e a equipe não é nem sombra do que já foi.

Uma vitória da Chapecoense será considerada como algo normal.

Mas por que o Juventude está no limbo? Porque se acostumou a jogar na elite do futebol nacional, com sua visibilidade, suas cotas de televisão e seus patrocínios nacionais. E a história ensina que quando um time médio, acostumado com a série A, cai, o desespero toma conta, os patrocínios fogem, as cotas de TV diminuem, os sócios evaporam.

A situação é análoga à de um investidor rico que perde tudo na bolsa de valores e se vê, da noite pro dia, novamente comendo mortadela. A adaptação demora, a cabeça teima em não sair do passado de glórias e encarar a dura e atual realidade.

 Por isso que a Chapecoense está melhor. Está melhor porque sabe as regras do jogo, e sabe suportar com outra filosofia e outra elegância a dura vida nos campeonatos longe dos holofotes da grande mídia. A Chape vive um melhor momento porque tem noção de suas limitações e aprendeu a fazer contorcionismos financeiros.

Por isso que ano que vem a Chapecoense pode enfrentar o Atlético Mineiro, e o Juventude encarar o Marcílio Dias.

E amanha vamos dar mais um passo! Vamos verdão!

Chapecoense | Para sempre